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23 de dezembro de 2011

Neuromarketing, a ciência do consumo


O vídeo abaixo, sobre o livro Buy.ology, do especialista em marketing Martin Lindstorm, trata da psicologia do comportamento consumista, a força subconsciente que nos leva a consumir determinado produto ou marca a outras que tenham a mesma função e qualidade, e traz algumas das grandes revelações sobre os segredos do mundo da propaganda de massa.






Como podem alguns anúncios nos atingirem tão diretamente e outros não nos fazer restar nem uma vaga lembrança? A pesquisa foi feita a partir da análise do escaneamento de 2 mil cérebros, num total de 7 milhões de dólares gastos. 

Alguns desses segredos são tão óbvios que passam totalmente desapercebidos. A partir dos temas tratados pode-se ter uma melhor ideia de que não é a marca que possui um valor elevado, mas que o consumidor é que lhe atribui esse valor de forma a convencer a si e aos demais de que está em vantagem ao utilizar aquela determinada marca.

Abaixo alguns desses "ensinamentos":

Advertências sobre os males causados pelo fumo

Apesar dos esforços de se criar uma campanha massiva alertando os fumantes dos riscos do fumo, o consumo aumentou. O que a pesquisa mostrou foi que, mesmo que os fumantes vissem apenas a advertência, o resultado esperado foi justamente o oposto. A lembrança do uso do cigarro fazia com que seus cérebros voltassem a "pedir" mais um.

A garrafa da Coca-Cola

Uma marca é muito mais que um nome ou logotipo. Fato interessante sobre a construção de uma marca é o formato da garrafa da Coca-Cola. Para diferenciá-la dos outros refrigerantes de cola, pensou-se em como poderia ser feita uma remodelagem da marca de forma que se destaca-se facilmente das outras. O objetivo foi criar uma garrafa num formato tão único que, mesmo que ela se quebrasse em vários pedaços minúsculos, ainda assim seria reconhecível como uma garrafa da Coca-Cola.

Autenticidade da marca

Grandes marcas possuem características únicas e que acabam por diferencia-las das demais. Uma marca autêntica tem cor, forma, som ou o que for, únicos e reconhecíveis. Seus consumidores se identificam com elas por terem a propriedade de serem "tateáveis", de serem úteis de alguma forma, como se fossem parte desse consumidor.

Marcas e religiões

A pesquisa mostrou que existe uma enorme similaridade em como os consumidores vêem suas marcas preferidas e em como nossos cérebros reagem a rituais e símbolos religiosos. Entre as "coincidências", o autor destacou 10 itens comuns a diversas religiões:

1. Sensação de pertencer à marca
Seria como no caso de um time de futebol ou uma banda de rock.

2. Visão clara
O autor cita a os produtos Apple. É manter um diálogo claro com o consumidor sobre os valores do produto oferecido.

3. Poder frente aos inimigos
Poderia ser entendido como status. É o caso das roupas de marca, carros e jóias.

4. Apelo sensorial
É o próprio design ou interface do produto. O consumidor precisa sentir o produto como se fosse parte dele. O produto deve ser bonito e funcional, criando uma interação instantânea.

5. Contexto
Embora possa parecer algo vago, mas trata de colocar o consumidor dentro de uma sequência de cenas que se passam na frente dele. Fazê-lo viver uma realidade ideal, mesmo que virtual. O autor cita os filmes da Disney. Pode-se falar também das propagandas que colocam o consumidor no papel de herói ou vencedor.

6. Grandeza
O marca deve traduzir grandeza, exuberância, fazendo com que o consumidor se sinta acima dos valores comuns.

7. Evangelismo
Apesar da especificidade do termo, trata de passar a ideia de que o produto oferecido é algo totalmente novo e que será revolucionário para seu tempo.

8. Símbolos
Gestos, sons, formas, cores, o que for. Um símbolo reflete da forma mais simples certa ideia que a marca queira passar.

9. Mistério
Há sempre o desconhecido como parte do contexto. A marca seria a ponte entre o consumidor e o que ele entende que precisa.

10. Rituais
Também fazer parte dos símbolos que diferenciam a marca das outras. A foto num dia de festa, a pipoca no cinema, o perfume num jantar, a manteiga no café da manhã, tudo deve seguir um planejamento estratégico em que o consumidor se sinta no papel de estar efetivamente contribuindo com algo importante.


Fica muito fácil para os anunciantes e empresas conseguirem o que querem apenas se dando conta de que agimos por nosso instinto de sobrevivência na hora de consumir algum produto. Na verdade, segundo o vídeo acima, 85% dos nossos hábitos de consumo são inconscientes. E isso mostra a efetividade do uso de subliminares como essas, fazendo com que os consumidores ajam cada vez mais de forma automatizada, e sem se dar conta disso.

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